31 março 2006

Elevar o ego

Nestes dias mais "murchos", suponho que tudo serve como desculpa para tentarmos elevar o ego.

Há algumas semanas, na sequência de uma das minhas candidaturas aos estágios para a administração pública, tive de fazer um pequeno exame de inglês, juntamente com mais 148 jovens desempregados. Disseram-nos que apenas seriam chamados para entrevista os candidatos com as 12 melhores notas nesse exame. E eu fui :)

(imagem de www.mamameow.com)

Hoje fiz um outro exame, também de inglês. O BULATS é o Business Language Testing Service, um teste internacional e independente, desenvolvido por quatro organizações de renome: A Universidade de Cambridge, o Goethe Institut, a Universidade de Salamanca e a Alliance Française. Este teste tem equivalência com o Common European Framework (CEF) e é utilizado pela maioria das empresas para avaliar o nível de conhecimentos linguísticos dos seus empregados ou candidatos a emprego (isto é o bla bla bla que vem na apresentação do teste). Dá direito a um certificado equivalente ao Cambridge First Certificate e tem uma avaliação de 0 a 100. Obtive 93 :)

Isto faz-me lembrar que, em pequenina (e mesmo quando já não era assim tão pequenina), quis ser professora de inglês. Quem sabe se isso não vem ainda a acontecer? :)

Para mais informações sobre o Bulats Test, podem ir aqui: www.bulats.org

29 março 2006

Na mouche!

Recebi hoje este iluminado texto através da minha amiga São, e não podia ter chegado em melhor altura... (obrigada, São!). Partilho-o com todos vós, independentemente da vossa idade, pois são verdades eternas.

Receita de Jovialidade

"Deita fora todos os números não essenciais à tua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura.
Deixa o médico preocupar-se com eles. É para isso que ele é pago. Frequenta, de preferência, amigos alegres. Os de "baixo astral" põem-te em baixo.
Continua aprendendo...
Aprende mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixes o teu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
Curte coisas simples. Ri sempre, muito e alto. Ri até perder o fôlego. Lágrimas acontecem. Aguenta, sofre e segue em frente. A única pessoa que te acompanha a vida toda és tu mesmo. Mantém-te vivo, enquanto vives!
Rodeia-te daquilo de que gostas: família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
O teu lar é o teu refúgio.
Aproveita a tua saúde; Se for boa, preserva-a. Se está instável, melhora-a. Se está abaixo desse nível, pede ajuda.
Não faças viagens de remorso. Viaja para o Shopping, para a cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faças viagens ao passado. Diz a quem amas, que realmente os amas, em todas as oportunidades. E lembra-te sempre de que: A vida não é medida pelo número de vezes que respiraste, mas pelos momentos em que perdeste o fôlego: de tanto rir... de surpresa... de êxtase... de felicidade..."

"Há pessoas que transformam o Sol numa simples mancha amarela, mas há também as que fazem de uma simples mancha amarela o próprio Sol"
Pablo Picasso

28 março 2006

Desculpem mas não resisti...


Este post não tem relação absolutamente nenhuma com os propósitos deste blog, mas quem conhece o meu (des)amor pelo palhaço que aparece na imagem abaixo sabe que me era impossível deixar passar esta...

(legenda: "Bush: Um dos maiores desastres que atingiu os Estados Unidos")

Para quem quiser rir um bocado (ou chorar, depende da capacidade de encaixe de cada um), pode entreter-se com os links abaixo:

http://www.thetruthaboutgeorge.com/bushisms/index.html

http://www.plattbridger.myby.co.uk/bushisms.htm

http://toostupidtobepresident.com/shockwave/bushisms.htm

http://quotations.about.com/cs/georgewbush/a/bls_bushisms.htm

http://politicalhumor.about.com/library/blbushisms.htm

http://en.thinkexist.com/quotes/george_w._bush/

http://www.amusingquotes.com/h/b/George_W._Bush_1.htm

http://www.slate.com/id/76886/

e a lista podia continuar indefinidamente...

27 março 2006

Chi


Chi = energia, “força vital” cujas filosofias orientais crêem ser inerente a todas as coisas.

Recuperada da questão física, voltei ao activo. Por muito que eu tente (e era preciso que de facto tentasse, o que não faço) não consigo estar parada, por isso inscrevi-me no Wall Street Institute para aperfeiçoar o meu inglês.

Dizem as teorias orientais que é preciso é colocar a energia a fluir, para dessa forma atrair mais energia. E foi realmente o que aconteceu. Assim que deixei o sofá e comecei a sair para as aulas de inglês, o destino trouxe-me a oportunidade de trabalhar numa empresa de estudos de mercado onde necessitavam de ajuda temporária. Se considerarmos as horas dispendidas no trabalho e as que perdemos nos transportes públicos e lhe acrescentarmos as que investi no curso de inglês, o meu tempo livre passou a quase nulo. O pouco tempo que restou depois disto tudo eu tentei ocupar preferencialmente longe do computador, que já deitava pelos olhos ao final do dia.

Entretanto concorri a vários estágios do PEPAP (Programa de Estágios Profissionais para a Administração Pública) e tenho ido a entrevistas e a provas de selecção. Até agora, sem nenhum resultado concreto (o que não admira, quando são, quase literalmente, 100 cães a um osso).

Para além disso (ou como diria um conhecido apresentador, “ E aiiiindaaaa...”), no Centro de Emprego candidatei-me também a alguns cursos de formação, tendo sido chamada a semana passada para um deles. Foi apenas uma sessão de esclarecimento, e a indicação de vários documentos que tenho de reunir antes de iniciar o curso, que se planeia para Abril, com uma carga de quase 8 horas diárias (yaicks!...)

“E aiiiiindaaa...” vou iniciar um curso de Webdesign, através de uma escola que funciona com e-learning. Inicialmente tinha escolhido o curso de Marketing e Gestão Comercial, mas como entretanto esse mesmo curso me foi possibilitado através do Centro de Emprego, e como o desta escola já estava pago, pedi autorização para trocar, o que me foi concedido há uns dias.

E mantive também os meus petsittings, sempre que me procuraram para tal, e as minhas vendas de rações e cosméticos.

Apesar de todo este rebuliço, devo ser sincera e admitir que me sinto novamente com sintomas de depressão. Ando cansada, sem grande vontade para fazer seja o que for e com uma ligeira aversão ao computador. E depois, por outro lado, quero regressar ao blog, ao Felinus, ao grupo de artesanato, ao contacto com pessoas com as quais não falo ou não vejo há muito tempo... enfim, é um bocadinho uma montanha russa de emoções, de vontades, de sentimentos. Num minuto quero estar “out there”, e no milésimo de segundo a seguir, só quero enrolar-me quieta no sofá a ver um filme. Talvez as minhas amigas que estudam psicologia saibam explicar esta mistura de sentimentos antagónicos, mas devo dizer que para uma pessoa que era bastante activa, demasiado até, já que abarcava múltiplas tarefas em simultâneo, esta situação me confunde, e em consequência me irrita, pois parece que não faz parte do meu ser.

Novamente, regressamos ao Chi, e à minha esperança de que ao fazê-lo fluir, todos estes meus pensamentos e dias de estagnação dêem lugar a algo mais activo, de criação, e de maior energia.

Começarei por tentar escrever mais assiduamente neste espacinho cibernético (note to self and others: não deixar de escrever no blog durante muito tempo, com o passar dos dias o regresso torna-se cada vez mais difícil).

As costas, ai as costas...

Pois é, há muito tempo que por aqui não correm notícias. Talvez por não serem boas, e eu preferir partilhar apenas boas coisas. Mas a vida é feita de altos e baixos, e houve tanta gente a perguntar por mim (deve ser sinal de que tenho bons amigos) ;) que penso que vos devo uma actualização das novidades, e por esta altura já são bastantes.

Durante o mês de Outubro e Novembro, andei atarefada, para não dizer atulhada, com tarefas relativas ao Leilão Felinus. Pela 3ª vez, para além da organização, servi igualmente de "quartel-general" para as ofertas, quer de peças como de materiais, o que me obrigou a acartar com muitas e pesadas caixas, escada acima, escada abaixo, na tentativa de libertar algum espaço em minha casa colocando as caixas no sótão. Não tive grande sorte, já que fiquei quer com o sótão como com o quarto absolutamente intransitáveis.

Em meados de Novembro, armada em "super-mulher" (uma verdadeira anedota, para quem conhece o meu físico), resolvi descarregar sozinha as caixas que estavam no sótão, para começar a entregá-las aos participantes do leilão, e quando peguei numa caixa que era quase do meu tamanho, dei um jeito nas costas. Como é meu hábito, não liguei muito à situação e convenci-me que era apenas uma coisa muscular, “que iria passar em poucos dias”, e não liguei. Como agora é ó-b-v-i-o, devia ter ligado, já que uns dias depois, a dor não só não passou como piorou consideravelmente, e agravou-se de dia para dia, a ponto de eu passar noites em branco. Virei a cama do avesso, a tentar arranjar posição para dormir. Chegou uma altura em que tentava não me mexer de todo, pois as tentativas de mudança de posição tornaram-se, elas próprias, uma agonia. Cansada de olhar para o tecto do quarto (e de ouvir o Pedro ressonar noite dentro), houve madrugadas em que optei pelo sofá e por uma botija de água quente na zona lombar. Não me perguntem como é um que sofá se pode tornar mais confortável que uma cama, mas a verdade é que era essa a opinião da minha coluna.

Recorri inicialmente a cremes analgésicos, depois a um endireita (quando consegui finalmente uma vaga na sua atarefada agenda), depois fiz exames e análises até que, finalmente, várias semanas depois me rendi às drogas. Yep, só depois de sucumbir aos anti-inflamatórios é que senti finalmente algumas melhoras. Mas as dores que tive até finalmente tomar os medicamentos obrigaram-me a ficar longe do computador e de quaisquer cadeiras durante várias semanas. As minhas costas tornaram-se nesse período muito “exigentes”, e só os sofás mais fofos as satisfaziam minimamente.

O que é que eu tinha, afinal? Pelos sintomas, houve quem me dissesse que eu devia ter feito uma hérnia discal, mas quando finalmente fiz os exames, não chegou a acusar nada de tão grave (embora as dores fossem suficientes para pensar em tal). Acusou, de facto, um desgaste da cartilagem entre os discos vertebrais, a juntar à escoliose que já tinha de há alguns anos mas, aparentemente, nada mais que isso.

Continuação das novidades num post a seguir, para não tornar este mais um dos meus característicos testamentos :)